Semana passada vários artista trocaram suas fotos nos perfis das redes sociais por uma imagem de fundo em azul claro em divulgação de um aplicativo para Streaming, até Claudia Leitte aderiu a campanha, mesmo que o serviço ainda não esteja funcionando  no Brasil, o que causou mais mico pra cantora.

Trata-se do Tidal, aplicativo de Streaming comprado por Jay-z por a aproximadamente 56 milhões de dólares.
Após um tease repleto de grandes nomes da música, como Madonna, Beyoncé, Rihanna; e uma grande coletiva de imprensa, o aplicativo mostrou um diferencial inicialmente atraente: maior participação para os artistas, e uma suposta maior qualidade de áudio.

Os problemas começam com o valor cobrado pelo serviço. os primeiros pacotes para assinantes custam cerca de 9.99 e 19.99 dólares, taxas bem maiores cobrado pelo seu principal concorrente, Spotify. A controversa se dar pelo fato do slogan "Tidal para Todos". Será que é mesmo?

Além de cobrar valores bem mais salgados, o serviço não possui um pacote gratuito, excluindo a população que não tem condições de bancar o app. Cadê o "Para Todos"?

Outo problema encontrado é, sabe -se que a plataforma aumenta - e muito - a porcentagem de ganhos por Streaming para os artistas. Mas e para quem ouve, é a melhor opção? A resposta é simples e direta: Não.

E a explicação é mais simples ainda: Porque não adianta nada ouvir um áudio de altíssima qualidade em fones da Apple. Recentemente, a cantora Lilly Allen expressou sua opinião sobre o assunto em sua página do twitter:

"A não ser que Tidal envie fones de qualidades para seus assinantes, não adianta de porra nenhuma."

Lilly foi ainda mais longe, afirmando que se esses artistas forem exluídos do Tidal, as pessoas simplesmente vão voltar aos sites de Pirataria.

O fato é, que esse assunto ainda vai gerar muitas polêmicas nas redes sociais  e pelo mundo a fora.